sábado, 19 de maio de 2018

CORONA: UM DOS MAIORES PROJETOS DE EURODANCE DOS 90's

CORONA:
SERIA O ÁPICE DE UMA BRASILEIRA NA MÚSICA INTERNACIONAL?

Atualmente, os brasileiros tem se deparado cada vez mais com algumas cantoras tentando conquistar a sua tão sonhada carreira internacional. Muitas destas brasileiras se esforçam ao máximo, e mesmo fazendo parceria com meio mundo, ainda não conseguem conquistar nem a mais insignificante posição nos charts de outros países. 

E sinceramente, quando o assunto é nossas jovens cantoras, eu não consigo enxergar muita abrangência internacional pelos próximos anos, pois a sua maioria é sem conteúdo/ qualidade, tendo apenas uma mídia "forçada" e um marketing bem pesado de influenciadores "modinhas". 
Mas sim, já tivemos uma brasileira lá no passado fazendo muito bonito em todas as paradas musicais do mundo. E não estou falando da lendária Carmen Miranda (que era portuguesa, aliás!).
Estou falando do projeto CORONA, lembram-se? 

Bom, mas será que é motivo para se orgulhar? 
Talvez a resposta seja não, depende muito, principalmente se você sabe de toda a verdade por trás da história...

NO EURODANCE A BELEZA SE COLOCA À MESA, SIM!

Particularmente, eu não gosto muito de escrever sobre projetos fakes de eurodance, pois aqui é um espaço para homenagear o artista, e acho bem deprimente dar espaço a quem enganou o público durante tantos anos. É como se estivéssemos aplaudindo, ou apoiando, todas estas tramóias que infestam o gênero. Sem falar, ter ainda que enfrentar os fãs xiitas que adoram fazer vista grossa e dar seus ataques histéricos com quem é realista, mesmo com a verdade já tão explicita e jogada na cara.

Mas, querendo ou não, a canção "The Rhythm Of The Night" é um dos maiores clássicos do eurodance, então é inevitável fugir e deixar de escrever sobre este impacto que foi o Corona.
No eurodance, acontece com muita frequência o seguinte: a voz que você escuta no seu CD ou nas FM's, não é a mesma voz da moça que performa nos shows e vídeo-clipes. E isso, infelizmente, se aplicou também ao projeto Corona, sendo que a tal farsa nem é mais novidade nos dias de hoje, pois basta que qualquer pessoa consulte tais vídeos explicativos no youtube, ou ainda que acesse diversos registros e biografias oficiais de produtores renomados, e vê-los, admitindo tais trapaças.

A verdade é que a internet tem se tornado a inimiga nº1 destes artistas fakes, pois estes projetos faziam sucesso numa época em que a informação era lenta e não chegava assim, com tamanha facilidade como nos dias atuais. Se antes isso era um fator positivo para todos eles, agora precisam criar pretextos e desculpas mirabolantes para se esquivarem destas informações, hoje extremamente acessíveis para o desespero de todos estes """"artistas"""".

Como a carioca Olga de Souza (16 de julho de 1968) adotou o nome "Corona" e o utiliza até os dias de hoje, obviamente que ela ainda prefere continuar calada sobre este assunto. E não a julgo por isso, afinal cada um tem seus motivos e decisões próprias, restando então apenas respeitar esta sua escolha.
A Olga apenas aproveitou uma oportunidade para fazer sucesso e ganhar o seu dinheiro. Se não fosse ela, outra modelo estaria integrando o Corona. 
Mas, eu também concordo que não foi uma atitude muito legal e honesta da parte dela, principalmente com os seus fãs, embora talvez ela não pudesse assumir tudo isso na época, devido as determinações e cláusulas impostas no contrato, e por motivos óbvios também (quem nunca sonhou em ser um cantor famoso e talentoso?).

BREVE BIOGRAFIA
DO 
CORONA

O Corona nasceu em 1993, quando Francesco Bontempi (23 de julho de 1957), um famoso produtor italiano, mais conhecido como Lee Marrow, resolveu criar juntamente com a gravadora DWA Records, o projeto de eurodance chamado Corona.

Os maiores sucessos do projeto Corona foram "The Rhythm Of The Night", e consequentemente "Baby Baby", "I Don't Wanna Be A Star", "Try Me Out", "When I Give My Love" e "The Power Of Love", mas ao contrário do que muita gente imagina, nenhum destes hits possuem a voz da brasileira Olga, gravada em estúdio. 
Ao que tudo indica, Olga de Souza chegou a gravar algumas músicas com a sua voz real, mas são bem poucas e isso só foi ocorrer bem depois dos anos 2000. E outra, ela não conseguiu emplacar nenhum hit com a sua voz.

Deve ser frustrante para a Olga de Souza, não ter nenhum sucesso consagrado pelo público, gravado realmente com a sua voz. Nos seus shows, ninguém se interessa muito pelas suas músicas mais atuais, mas sim pelos hits acima citados, todos gravados por outras cantoras, bem mais talentosas.
As cantoras em questão são Giovanna Bersola ("Jenny B") e Sandra Chambers ("Sandy Chambers"), que merecem todos os créditos pelos seus belos trabalhos registrados nos álbuns "The Rhythm Of The Night" (1995) e "Walking On Music" (1998). 

A premiada Giovanna Bersola (20 de julho de 1972): Sua voz também está presente em dezenas de outros projetos do eurodance, além do Corona (The Rhythm Of The Night). Você já a ouviu também em outros grandes hits do JK, Nevada, Red Velvet, Playahitty, entre muitos outros. Pesquise no youtube, ouça estas canções e comprove por si mesmo.


O dom da inglesinha Sandra Chambers (11 de abril de 1967) de criar hits com sua maravilhosa voz já vem de muitos anos, antes de existir o Corona. Ela cantou em diversos grupos e pseudônimos, como Double You, Netzwerk, Jinny, JK, Sasha, entre outros diversos projetos famosos. No Corona, ela cantou todas as músicas lançadas na década de 90, exceto o 1º hit "The Rhythm of The Night".

EXPONDO A 
FARSA

A maior verdade, é que o produtor Lee Marrow convidou a italiana Giovanna Bersola para gravar "The Rhythm Of The Night", em 1993, mas nada foi falado sobre ela ser a imagem do Corona.

Alguns dizem que Jenny B (como ela também é conhecida) tinha contrato com outros estúdios concorrentes, por isso ela não poderia aparecer neste projeto, que era uma produção da gravadora DWA. Muitos outros ainda dizem que a vocalista não tinha uma imagem comercial ou "bela" o suficiente, por isso ela não foi a imagem do Corona (acho horrível essa justificativa e espero que não seja verdade).
Outros, já informam que não seria muito interessante para Jenny B ser a frente do Corona, pois a sua imagem ficaria atrelada ao projeto, e a própria queria continuar cantando para outros diversos projetos da dance music. Seguindo esta linha de raciocínio, realmente faz muito sentido esta última pressuposição, pois seria uma prática mais lucrativa para ela, e também até mais confortável por não precisar sofrer tanta pressão e cobrança da mídia/ público (pelo motivo de estar justamente cantando "no sigilo").


Confira neste vídeo, um breve resumo de algumas músicas cantadas por Giovanna Bersola na eurodance dos anos 90. Todas foram sucesso!


Diante de tantas hipóteses, não se sabe ao certo quais foram os reais motivos, mas o fato é que os reais vocais são de Giovanna Bersola. Isso é indiscutível e já comprovado. 
E como dito acima, basta procurar por vídeos mais recentes no YouTube e ver nomes famosos da música eletrônica falando sobre o assunto, incluindo a própria vocalista, que ainda canta ao vivo e eliminando qualquer dúvida que ainda possa lhe restar. 
É claro que os fãs da modelo Olga vão continuar negando a farsa e inventando mil teorias mirabolantes, mas quem liga para gente maluca?

O trato foi esse, a cantora de estúdio apenas gravaria a música, nada foi mencionado sobre ela "dar as caras". 
A canção então foi lançada no mercado europeu no 2º semestre de 1993, ou seja, bem antes da Olga de Souza "ser descoberta" por Lee Marrow, como a brasileira conta por aí...


Mas afinal, por que raios a Olga de Souza não mostraria o seu rosto na capa do seu 1º grande sucesso? Hahaha!  Mistérios da Olga...
[Mistério nada. Quando o single de "The Rhythm Of The Night" foi lançado, a brasileira nem fazia parte do projeto ainda... Ela entrou depois, apenas emprestando a sua imagem, pois a voz era da italiana Giovanna Bersola (a.k.a Jenny B)]

"The Rhythm Of The Night" teve não só um grande sucesso europeu, mas também virou um hit mundial de grandes proporções, fato inesperado pela própria gravadora e todos os envolvidos. Restou então ao seu produtor, Lee Marrow, ter que ser rápido no gatilho e recorrer a uma modelo para representar a canção, já que a cantora original, Giovanna Bersola, não poderia aparecer em público. Público este que, em peso, queria saber quem era a vocalista deste projeto e assistir também as suas apresentações. 
A capa deste single tinha apenas uma simples imagem das duas torres gêmeas do World Trade Center, nada mais revelador e que matasse a curiosidade do público. 
Foi aí então, que entrou a belíssima brasileira Olga de Souza, se integrando também ao famoso projeto italiano. A modelo rapidamente foi colocada num set de filmagens, realizando então um vídeo-clipe da canção, como se ela fosse a reprodutora daqueles lindos e poderosos vocais. 
A imagem de Olga de Souza também foi adicionada nas próximas capas de singles e álbuns do Corona. Ela oficialmente passou a ser a "front-woman" do projeto, o representando em shows, apresentações em tv, clipes, capas de discos, entrevistas, aparições em revistas, e etc. 
Vale reforçar que, a brasileira só entrou no Corona quando "The Rhythm Of The Night" já era um sucesso. A Olga de Souza nem imaginava em participar do projeto, pois nem era uma cantora profissional, da mesma forma que nem o Lee Marrow imaginava ter que recorrer a uma modelo. A música explodiu, então a vida mudou os planos de ambos.
Mesmo sendo uma farsa imperdoável e sem cantar nenhuma música, a imagem alegre e carismática de Olga de Souza caiu como uma luva para o Corona. 
A música continuou crescendo muito nas principais paradas musicais do mundo, entrando até na privilegiada Hot 100 (Billboard), dos EUA. Lá a música continuou subindo até chegar na posição #11. Um marco gigante para um projeto de eurodance e para uma mulher brasileira, a transformando conhecida no mundo todo e divulgando aos 5 continentes, o nome do Brasil.
Sempre simpática e acessível ao público, a modelo brasileira conquistou o coração de todos com a sua enorme presença de palco. Eu mesmo assisti a um show dela na cidade de Taubaté-SP (tiramos inclusive, algumas fotos juntos em seu camarim) e foi incrível a energia que ela passou aos ali presentes.
Mas infelizmente, nada disso anima ou reconforta os fãs, pois toda essa simpatia e carisma não são suficientes para ocultar toda uma verdade triste e decepcionante.

A RECICLAGEM DE UMA "DANCE MUSIC" DOS ANOS 80

Como se não bastasse toda esta polêmica com a falsa cantora, temos ainda um outro fato duvidoso que rodeia a história de "The Rhythm Of The Night".
Acontece que este grande sucesso do eurodance dos anos 90, é na verdade uma "reciclagem" de uma música dos anos 80: Say When! "Save Me" (1987).
Vejam o vídeo abaixo e percebam que é quase uma regravação, desta música lançada em 1987, onde só o refrão foi alterado:

Nada se cria, tudo se copia.
A melodia de "Save Me" foi toda mantida, só o refrão que foi alterado em "The Rhythm Of The Night".


DISCOGRAFIA

THE RHYTHM OF THE NIGHT (1995)
Ainda em 1994, época em que a música estava no topo de todos os charts mundiais, Lee Marrow teve que agir rápido também para dar uma continuidade ao sucesso do projeto, ou seja, construir novas músicas para o Corona. 
O produtor simplesmente "pegou" a música "Baby Baby", uma produção sua que fez sucesso em 1991 (Joy & Joyce) e a regravou na voz da cantora inglesa Sandra Chambers, já que a Giovanna Bersola, voz de "The Rhythm Of The Night", estava indisponível naquele momento. 
"Baby Baby" foi lançada como sendo um 2º single do projeto Corona e fez um grande sucesso em 1995. O êxito se repetiu também com os próximos singles que foram sendo lançados, todos cantados também por Sandra Chambers, que acabou gravando em estúdio todo o 1º álbum do Corona (exceto "The Rhythm Of The Night", gravado por Giovanna Bersola). 
Este disco foi lançado originalmente em 1995, sendo um grande sucesso e recebendo o título do mega-hit "The Rhythm Of The Night" (bem óbvio a italianada associar este álbum de inéditas a este smash-hit, nota-se como estavam "sedentos" para lucrar o máximo em cima do grande sucesso, hahaha!).
Este álbum de inéditas é bem dançante, e é sem dúvidas, um item obrigatório na coleção dos amantes do eurodance. Apesar de ser um bom álbum, percebe-se também que o disco foi feito às pressas, pois possui algumas regravações bem questionáveis de sucessos nem tão antigos assim, como "Baby Baby", "Try Me Out", "Do You Want Me", e etc. Essas diversas versões "duvidosas" fizeram com que muitos relacionassem o disco a um simples "caça-níqueis", pois o produto final poderia trazer mais novidades e não inúmeras músicas repaginadas. Digamos que, todos os envolvidos trabalharam rápido para entregar imediatamente nas lojas, um álbum do Corona, já que queriam aproveitar toda a fama do projeto (ainda em extrema acensão naquele período). 
Na minha opinião, as vocalistas foram as que mais ralaram e se dedicaram de verdade neste trabalho. Pronto, falei, rs.
A track-list do já clássico e 1º álbum do Corona:

 "The Rhythm Of The Night"

Baby Baby        
Try Me Out       
Get Up And Boogie       
I Don't Wanna Be A Star             
I Want Your Love           
In The Name Of Love   
I Gotta Keep Dancin'     
The Rhythm Of The Night          
Baby I Need Your Love
Don't Go Breaking My Heart     
When I Give My Love   
Do You Want Me           
You Gotta Be Movin'    
Baby Baby (Dancing Divaz Club Mix)      

WALKING ON MUSIC (1998)
Em 1997, o projeto retornou com uma nova música chamada "The Power Of Love" (uma de minhas favoritas) e que tocava bastante em meados de 1997 na Jovem Pan SAT, mas não obteve um sucesso extraordinário, não. 
No início de 1998, tivemos então a novidade "Magic Touch", single novo sendo lançado, mas este nem tocou. A única lembrança que tenho deste single foi a inclusão dele na coletânea "As 7 Melhores da Pan Vol. 8", que inclusive, tinha outras músicas bem mais expressivas, como Gala "Suddenly", Taleesa "You And Me", Surama K "Remember" e X-Pone Feat. Regina "Stranger In Paradise" (aliás, um dos mais fracos volumes da coleção).
Já a música "Walking On Music" também foi lançada como single, mas se tornou outra faixa totalmente ignorada pelas rádios e danceterias. Nem o vídeo-clipe ajudou a salvar a canção do fiasco.
Ainda no ano de 1998, eis que o Corona surge com o seu tão aguardado 2º álbum, chamado "Walking On Music" (título da sua 3º faixa de trabalho) e contendo os três singles acima mencionados. Mas vejam só, este álbum não foi lançado por aqui, terra natal da Olga.
Este disco saiu na Itália, Alemanha, Suécia, México, entre outros países, sendo ao todo 10 edições, ou seja, foram poucos os países que receberam este álbum, principalmente se compararmos com o lançamento do disco anterior, "The Rhythm Of The Night". Então, aqui já percebe-se claramente que o sucesso tinha decaído bastante. Certo?
Será que foi por este motivo que o Lee Marrow se desligou do Corona? Já ouvi dizer que ele o vendeu à Olga, após não acreditar mais no projeto, mas não tenho a autenticidade desta informação.
Nesta época, o Corona era representado aqui no Brasil pela gravadora Paradoxx Music, que certamente não quis lançar "Walking On Music" devido aos fracassos comerciais de seus singles mais recentes.
A reprovação destas músicas se deve, não pela sua falta de qualidades ou por ter uma péssima produção (muito pelo contrário, o disco é bom), mas sim porque a dance music começava a ser muito desprezada pelo público brasileiro, naquele fim de anos 90. 
Segue a track-list deste álbum, bem inferior ao anterior, mas ainda assim bem interessante e com os belos vocais de sempre da Sandra Chambers:

 "Walking On Music"

Walking On Music
Magic Touch
The Power Of Love
If You Wanna Dance
Deeper And Deeper
Go Home Get Back
Lift Me Up
The Spy
I Belong To You (80's)
Feel So Real
Eternally (The Whistle Song)
The Devil Is Loose


AND ME & U (2000)
Entre 1993 até 1998, o projeto Corona ainda rendia lucros, interesse do público e muita audiência nos charts, mas com o declínio do eurodance no fim dos anos 90, o produtor Lee Marrow acabou "abandonando o barco", sendo conduzido agora apenas pela brasileira Olga de Souza. A modelo então veio ao Brasil divulgar o seu mais novo disco, lançado apenas aqui neste país. Era o seu 3º álbum de inéditas "And Me & U" (2000). 
O primeiro single extraído deste trabalho foi "Volcano", lançado pela extinta Abril Music. 
Apesar de Olga estar sempre divulgando na TV (cheguei a vê-la performando na "Hebe") e em alguns programas de rádio (Educadora FM 91,7 de Campinas SP), este single foi bem fraquinho nas paradas. Hit de verdade, neste período, era o single "Toca's Miracle" do Fragma, além de outros projetos mais voltados para a linha trance music.
Nesta época, também era possível perceber claramente a diferença nos vocais destas músicas novas com os vocais dos seus sucessos mais antigos da década de 90. Aliás, a moçada ligada em dance music, já tinha achado isso muito estranho lá em 1995, quando "Baby Baby" saiu com uma voz bem diferente de "The Rhythm Of The Night"

EDIT 2020: A VOCALISTA TAMBÉM NÃO É OLGA DE SOUZA!
SÃO DUAS CANTORAS (IRMÃS): BAMBI JONES E BRANDY JONES

Resumo
Na história do Corona, tivemos (até agora) 5 vocalistas que trabalharam no projeto, sendo elas: Giovanna Bersola (1993), Sandra Chambers (1995 até 1998), Bernadette "Brandy" Jones / Natisse "Bambi" Jones (2000) e Olga de Souza (atualmente).
Track-list deste seu 3º álbum:

 "And Me U"

     Volcano
Everything You Need
Good Love
And Me U
Thinking About You
Step Right Up
Let Me Share Your Secret
Baby, Give It Up
On A Day Like Today
All I Ever Wanted Was You
I Only Came To Dance
Fired Up
Volcano (Seismic Mix)

Y GENERATION (2010)
Depois de um longo hiato (10 anos!), eis que é lançado o seu 4º álbum "Y Generation", no ano de 2010. O lançamento foi fraquíssimo, ocorrendo agora em apenas 3 países: Itália, Singapura e Alemanha. No Brasil este álbum não foi lançado, talvez devido aos baixos números obtidos do disco anterior.
Neste disco não tivemos nenhum sucesso que mereça ser destacado, embora tenhamos algumas track's bem animadas, como "Gimme Love" e "Angel", por exemplo. Outra faixa que chama atenção é "Beating", que segue uma linha mais cadenciada e lenta, sendo bem agradável aos ouvidos. Confesso que gosto muito desta última faixa.
Vale destacar que este álbum apresenta pela 1ª vez canções escritas por Olga de Souza! Sim, todas as faixas foram compostas pela brasileira...Muito legal vê-la compondo e cantando com sua voz real!
Segue a sua track-list:

"Y Generation"

Welcome
Angel
I Can't Wait
Gimme Love
Fly Away
My Song (Lai Lai Lai)
Black Cindarella
Saturday
Beat And Shake
Beating

BÔNUS:
Angel (Emanuele Chiesa Extended Mix)
Angel (Libex Extended Mix)



CORONA 
ATUALMENTE
Pelo que consta, a Olga estava trabalhando num álbum novo em 2013, chegando até a lançar novos singles, como "Queen Of Town" (2013), "Stay With Me' (2014) e "We Used To Love" (2015), mas pelo visto estas canções não agradaram o suficiente, pois até hoje o seu 5º álbum não foi oficialmente lançado. 
Já tem mais de 5 anos que ela anunciou o seu novo álbum. Será que foi engavetado, devido a baixa repercussão destes singles?

Olga de Souza, cantando os hits do Corona, na cidade de Taubaté- SP

Sobre os seus vocais, sinceramente, eu não acho que a voz de Olga de Souza seja tão ruim como alguns fãs de eurodance declaram que é. Todos os seus álbuns são "audíveis", contendo músicas agradáveis e dançantes. Obviamente que, nada se compara com as vozes das grandes divas Sandra Chambers e Giovanna Bersola, mas ainda assim, é uma voz que dá para ouvir tranquilamente, ainda mais se levarmos em consideração oque anda fazendo sucesso no Brasil atualmente (funkeiros, drags queens e sertanejos que cantam mal e gritando). 
Eu também confesso que gostei da produção destes seus 2 últimos álbuns, e queria muito que ela lançasse o seu 5º disco. 
O problema na Olga de Souza, na minha opinião, é que ela ainda insiste em dizer que foi ela quem gravou "The Rhythm Of The Night" e todos os outros hits do projeto, sendo que os méritos destes trabalhos são totalmente de Giovanna Bersola e Sandra Chambers.
E quando questionada sobre estas acusações, ela se defende com o mesmo argumento de sempre, dizendo que tudo isso é dor de cotovelo de alguns brasileiros, que sentem "inveja do seu sucesso". Ela ainda complementa dizendo que prova que todas estas acusações são falsas cantando totalmente vivo em seus shows. E de fato, ela canta realmente ao vivo, mas é aí que ela se complica, pois fica ainda mais evidente que a sua voz não é a mesma gravada e presente nos "seus" hits noventistas.

Em Taubaté / SP

MINHA COLEÇÃO
CORONA
Sim, eu fui um fã enganado nos anos 90, hahaha!

E apesar de abominar toda essa mentira e falta de vergonha na cara, eu ainda desejo muito sucesso à carreira de Olga de Souza! 
Mesmo eu não sendo mais aquele fã assíduo de antes (por motivos óbvios, rs), ainda prefiro ela do que essas modinhas atuais do funk, onde temos algumas "cantoras" que juram ter uma carreira internacional que não existe, e nunca existirá!

35 comentários:

  1. "basta procurar vídeos mais recentes no YouTube e ver nomes famosos da música eletrônica falando sobre o assunto, incluindo a própria vocalista, que ainda de quebra, canta ao vivo com sua voz real". Podia colocar os links desses vídeos aqui no post.

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    1. tão fácil de achar estas informações que eu não imaginei que alguém fosse solicitar...

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  2. Baby Baby tem os vocais e os versos de uma música da Siedah Garreth chamada Kissing

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    1. Que legal, Italo! Não lembrava dessa informação... Obrigado por informar e ajudar a enriquecer esta publicação! Um grande abraço!! ;)

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  3. Cara fiquei chocado quando descobri essa história por trás do Corona. Lá nos anos 90 quando tocava The Summer Is Magic e 1,2,3 ( Train with me) da Playahitty e eu jurava que era " a Corona" que cantava, o mesmo valia para Lady Don´t Cry do Red Velvet. Excelente trabalho que você faz. Achei teu blogue através de outra blogueira, a Aninhidance ( Não sei como escreve,rsrs). Virei leitor assíduo.

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    1. Sim Júlio! eu também fiquei muito chocado na época! Quando soube de Whigfield também fiquei super chateado, mas Corona?? Por ser brasileira, eu acho, foi mais decepcionante, pois tínhamos muito orgulho do talento da Olga e ver até onde ela chegou com "sua voz" era uma questão de honra. Mas a verdade é que ela só alcançou o sucesso devido sua beleza carnal. E o pior, enganando também os fãs. Não ter talento já é uma coisa negativa, agora ser desonesta e falsa, é muito pior.

      Muito obrigado pelos seus elogios, sinta-se a vontade no Blog! ;)

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    2. Whitfield? Ela também é uma farsa?

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    3. Sim, Whigfield também. Infelizmente amigo. Assim como 80% dos outros cantores de eurodance, ela também era só a imagem do projeto...tinha muita farsa no eurodance, a maioria só enganou os fãs

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  4. Giovanna Bersola, a Jenny B, possui uma das maiores vozes do mundo da música. Cantora excepcional!

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  5. Olá! Seu blog é muito bom e informativo! A respeito da farsa,eu acho que a Olga não podia revelar a verdade por causa de clausulas contratuais.Bom,acho que ela não poderia falar a verdade na época. Se ela revelasse hoje em dia seria uma vergonha rs. Mas como já se passaram vários anos,você acha que ela poderia revelar a verdade,se ela quisesse? Ou contrato é contrato até mesmo depois de anos? É uma dúvida que ficou na minha cabeça.

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    1. Obrigado pelo elogio! Quanto a farsa, também acredito que por causa do contrato todos ficaram em silêncio nos anos 90, mas acho que hoje em dia tudo bem se alguém revelar a fraude.... Jenny B já deixou claro que a voz é dela em "The Rhythm Of The Night" em inúmeros vídeos e também em sua página do facebook. O mesmo se aplica a Sandy Chambers, a cantora de "Baby Baby", entre outros sucesssos do Corona. Sandy também assumiu que foi a voz do Corona em algumas entrevistas e ainda cantou estas músicas ao vivo. Olga de Souza não diz a verdade por motivos financeiros mesmo. Ela tem uma carreira em torno destes hits, que ela NUNCA cantou. Seria loucura ela contar a verdade, como as outras já fizeram.

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    2. Verdade. Seria uma loucura revelar a verdade hoje em dia,já que ela ainda faz apresentações como 'Corona' rs. Bom, eu não julgo a Olga, afinal, se não fosse ela, iam colocar outra modelo no lugar dela, e também acho que a imagem da figura dela, realmente caiu como uma luva! Ela teve uma oportunidade de ouro! E parece ser uma pessoa feliz e realizada.

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    3. Pois é amigo, eu também acho que colocariam outra no lugar dela, caso ela recusasse a participar da fraude... Ela é realmente muito simpática e divertida. O único problema, é que ela mente aos fãs. Deplorável ser fã de alguém que te engana.

      Apesar de tudo, eu ainda prefiro ela que essas músicas da "cracolândia" que fazem sucesso hoje em dia...
      Desejo sorte para a Olga como "Corona"... Espero que algum dia ela faça sucesso com sua voz real e desbanque essas músicas podres, de drogados e prostitutos, feitas por "artistas" da nossa atualidade.

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  6. Eu adoro a música ''Gimme Love'' que ela gravou com a própria voz. Pena que Gimme Love não fez tanto sucesso como Rhythm Of The Night ou Baby Baby. É uma música muito boa. Mas por outro lado, isso é bom para mim, Gimme Love é pouco conhecida, somente alguns a conhecem, e eu tenho ciúmes das minhas músicas, hehe. Eu também adoro a música ''Save-Me'' do dueto Say When (Elvira Valentine e Ingrid Simons), é uma das minhas favoritas, talvez é até a minha música favorita juntamente com Rhythm Of The Night (é claro,rs), eu também curto Synthpop dos anos 80. Pena que no Brasil só fazem música sertaneja,funk ou pagode. Eu curto algumas, mas o problema é que só produzem isso o ano inteiro! Fora que algumas músicas de funk,tem letras que deixam a desejar (só falam de bumbum, raba e etc,kkk). E outras tem uma melodia incrível, mas tem baixaria nas letras (infelizmente). Eu acho que poderiam fazer algumas músicas estilo Synthpop e Eurodance, fazendo um revival dessas décadas, seria massa! Eu assisti a novela ''Verão 90'', as vezes penso que eu deveria viver naquela época (ser criança nos anos 80,e adolescente e jovem adulto nos anos 90), mas eu nasci em 1994, não tive a oportunidade de curtir. Mas graças ao youtube, hoje eu posso sentir um pouco do gostinho daquela época e ouvir músicas incríveis.

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    1. essa música é melhor que muito lixo atual...tipo ...TUDO

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  7. Rikardo,
    Eu ainda sou fã da Corona apesar de saber desta informação já há muitos anos. Apenas de ouvi-la falando em inglês, já se nota que a voz do disco não é a dela rs. Já procurei muito na internet mas achei somente uma entrevista em italiano em que lhe perguntam sobre o vocal ser dela e ela afirma que é. Se fosse possivel, vc poderia passar onde encontro mais info sobre ela ser questionada e o que responde? Obrigada, abçs

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    1. Oi Veridiana, tudo bem?
      Então, tinha uma entrevista de 2015 (se não me engano), que um jornalista brasileiro falou à Olga sobre estes rumores, de que seria a voz de uma outra cantora em "The Rhythm Of The Night", aí ela disse que isso é inveja e que ela não dá nem atenção pois é isso que os invejosos querem. Ainda disse que canta realmente ao vivo e quem vê seus shows sabe muito bem que ela é a cantora.

      Infelizmente não encontrei mais esta entrevista. Em 2016, eu sei que estava online, e se não me engano foi feita pelo pessoal do globo.com, quando ela veio morar em São Paulo. Esta resposta foi bem parecida com a que ela deu à revista DJ Sound, em 1995, quando a revista cita também estas acusações de fraude ... Já essa entrevista eu tenho comigo até hoje, é de agosto de 1995.

      Vou tentar postar um dia desses esta parte da entrevista, para verem como ela é cara de pau, rs

      Abraços!

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    2. Obrigada pela atenção Rikardo. Se uma hora consegue postar,adorarei ler! Esses dias eu vi um vídeo de um festival em Lima em que ela participou e tem muitos comentários em espanhol dizendo "que a voz é idêntica à do cd". Rsrsrs. Bom, não acho que ela cante mal, mas enfim, não dá para se comparar né...além de que não vejo problemas em assumir a verdade, já que foi um trabalho feito por contrato. Abçs. :)

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    3. Olá Veridiana. Você poderia postar o link dessa entrevista em italiano? Eu gostaria muito de ver hehe.

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    4. https://youtu.be/ZGhrykjt4rQ

      Anônimo, segue o link.

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    5. Muito obrigado! <3.

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    6. Obrigado po postar Veridinana! Eu adorei ver a cara de pau da Olga, respondendo essa pergunta. Neste momento, eu olhei bem no fundo dos olhos dela e pensei "toma vergonha nessa sua fuça, falsa disgramenta!"
      Vou postar ainda aquela resposta dela que te falei, só peço um pouco mais de calma pois aconteceram tantas coisas comigo nos últimos dias, tipo uma demissão no trabalho... mas não esqueci disso não!
      PROMESSA PARA MIM É DÍVIDA
      Abraço!

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    7. Kkkk rachei que vc escreveu q olhou bem no fundo dos olhos dela kkk é, realmente uma resposta sem noção sendo que todo mundo que gosta, sabe (quase todo mundo, pq o público em geral não sabe).
      Tudo bem, concentra em resolver as coisas por aí. Abçs

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    8. Eu vi o vídeo. Mesmo sendo em italiano, deu pra entender algumas coisas. A mulher falou para a Olga, que havia comentários de pessoas na internet falando que ela era uma Frontwoman, ou seja, que ela não cantava. A Olga mentiu descaradamente,falando que era ela mesma que cantava, e ainda riu! kkkk.

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    9. Oi Veridiana, tudo bem? Desculpe a demora, mas eu consegui aquele trecho da entrevista, em que a Olga nega a fraude à revista DJ Sound....
      https://rikardomusic.blogspot.com/p/olga-de-souza-responde-pergunta-sobre.html

      ABRAÇOS

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  8. Descobri que a Corona era uma mentira quando a vi pela primeira vez cantar sem playback... Desconfiei desde então...

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    1. Paty, vc foi mais esperta que eu....a minha ficha demorou para cair....eu até escutei os rumores, mas não queria acreditar...depois de tanto pesquisar, aí comecei a enxergar esta realidade. Até no show dela eu fui, para comprovar de perto. Realmente, só enganou a todos. Bonita, mas mais falsa que uma nota de 3 reais.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Sou um fã de Eurodance e acompanho o excelente trabalho desse blog do Rikardo. Quando ela (corona) cantou no domingão do Faustão pela 1º vez (05/06/1994), ela cantou em cima do playback e deu pra ouvir a voz verdadeira dela. Achei diferente, mas não desconfiei,afinal, cantar ao vivo às vezes é diferente de cantar em estúdio. Também achava muito estranho na época existirem vários sucessos com o mesmo vocal em outros projetos (red velvet, playahitty, jk, etc) e nunca serem creditados a ela. Eu, em minha inocência, pensava que fossem várias cantoras de vozes parecidas. Em 1995, quando saiu o sucesso Baby Baby com outros vocais, também estranhei bastante. Os vocais nada tinham a ver com o sucesso The rhythm of the night, porém como eram épocas sem internet, não tinhamos acesso a essas informações. Só descobri toda a verdade em 2006, quando conheci um DJ (Eduardo Queiroz) que me explicou toda a farsa. Fiquei decepcionado, pois eu era fã da tal "cantora" e ainda mais por ela ser brasileira. Bem, no 3º album tenho minhas dúvidas se é ela mesma quem canta, pois o inglês está muito perfeito e diferente do 4º album. Vale a pena outra investigação! Ah, quando Lee Marrow se desligou do projeto corona, ainda estava rolando uma espécie de briga pelo uso do nome do projeto. Reparem que no 3º album ela usa o nome de "Corona X". Esse X era exatamente porque ela ainda não podia usar o nome do projeto após a saída de Lee Marrow. No 4º álbum dá pra notar que é ela mesma quem canta, pois até o sotaque brasileiro é perceptivo. Sem falar que a voz é a mesma de quando ela dá entrevistas. Tem também duas músicas dela já dos anos 2000 que não saíram em nenhum álbum: back in time e i'll be your lady, ambos cantados com a voz dela (com sotaque brasileiro). Foi com essas músicas que ouvi pela primeira vez a verdadeira voz dela gravada em estúdio. Tem outra música chamada Playa del Sol que ela também gravou e que não saiu em nenhum álbum. Tem também a música "a cor dos seus olhos" onde ela canta em português, todos disponíveis no youtube. Já o 5º album dela foi lançado, mas não oficialmente para o público. Quando ela foi ao The Noite, do Danilo Gentili, ela levou uma cópia para o apresentador. Queen of Town é uma balada muito boa. Pensava até que fosse pegar em 2014, só que não. Bem, depois que descobrir os nomes das verdadeiras cantoras por detrás desse projeto, tudo me pareceu tão óbvio. As vozes delas estavam o tempo todo em vários projetos de eurodance dos anos 90!!! Como eu não percebi logo isso??? Hoje vejo o quanto alguns desses projetos de eurodance eram uma bagunça no sentido das farsas, pois eles viviam trocando de vocalistas, mas mantinham as mesmas modelos fazendo as performances e ficava meio estranho ver aquelas "cantoras" mudando de voz da noite para o dia. Era como se eles subestimassem os fãs. Pelo menos Milli Vanilli foi fiel na farsa mantendo os mesmos vocalistas até o final do projeto.
    Estou adorando esse blog e espero ter contribuído com alguma informação.

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    1. Oi Jorge, muito obrigado pelos seus elogios! Sinceramente eu nunca prestei muita atenção neste disco de 2000 da Olga. Eu sempre imaginei que pudesse ser a voz real dela, mas como eu disse, não liguei muito para este CD...acho-o muito fraco...mas farei um esforço e darei uma ouvida mais minuciosa nele...
      Este álbum dela 2014 (trabalho independente, eu diria) eu ganhei quando fui num show dela, mas eu perdi lá mesmo, rsrs


      Abraços

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  11. Corona foi a primeira grande DESILUSÃO MUSICAL DA MINHA VIDA!O SANTO YOUTUBE ME TIROU A INGENUIDADE AUE EXISTIA NA ADOLESCENCIA! Nem simpática eu acho ela mais..porque ela ainda insiste na MENTIRA! ELA FICOU RICA E NÃO PRECISA DE MAIS NADA. EU FIQUEI ENCANTADA POR SANDY CHAMBERS E GIOVANNA BERSOLA!!! GRANDES VOZES..GRANDES DIVAS!!! NÃO VALORIZO A MENTIRA. SE AO MENOS OLGA ASSUMIR A FALCATRUA SERIA MAIS CONCEITUADA HOJE.

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  12. Sinceramente não vejo a hora da verdade é sobre Whigfield e Annerley levar seu merecido crédito que é por direito .

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  13. E tudo da titia Concy, me devolve minha plataforma do meu telefone Celular, estar tudo grado os trabalhos dela .

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  14. estar tudo Gravado o Trabalhos dela Assencaorocha@gmail.com

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